Como estudar para o Enem: 14 dicas para ajudar você nessa preparação

Estratégias para estudar para o Enem e conquistar a aprovação

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9 min. de leitura

Um método eficiente de estudo para o ENEM combina planejamento, prática e revisão. Em outras palavras: um cronograma realista com metas semanais, treino constante com questões do exame e revisões ativas (resumos, mapas mentais e exercícios dirigidos).

Quando falamos em como estudar para o Enem, a base é simples e comprovada: provas e simulados para ganhar ritmo, análise de erros para priorizar pontos fracos, gestão do tempo para a maratona de questões e treino de redação com feedback.

Neste guia, você encontrará 14 dicas práticas para começar do zero, organizar os estudos, escolher o que revisar primeiro e evoluir de forma consistente até o dia da prova. Vamos direto ao que funciona!

14 dicas de como começar a estudar para o Enem do zero

Cada dia que passa, a data da prova fica mais próxima. E agora? Como encarar essa onda enorme vindo ao seu encontro? A resposta, na verdade, você e todo mundo já sabe. O único jeito é fazer um bom planejamento, focar e estudar! 

Só de imaginar um exame com 180 questões mais a redação, é claro que pode bater um leve desespero. 

Mas, calma! O começo é a parte mais difícil, porém, quando você entra no ritmo, as coisas ficam mais tranquilas. 

Para ajudar você a entender por onde começar, veja algumas dicas que separamos!

1. Conheça o edital

Ler o edital do Enem é o primeiro passo para estudar com segurança: ali estão datas, regras, documentos exigidos, políticas de atendimento especializado e como a nota é calculada

Com isso, você evita surpresas e direciona melhor o cronograma. Para mapear o conteúdo, confira os assuntos que mais caem no Enem e priorize o que tem maior recorrência.

2. Crie um cronograma de estudos

Um cronograma de estudos bem estruturado é essencial para organizar o tempo e evitar a dispersão. 

A primeira etapa é identificar as matérias em que você tem maior dificuldade e direcionar mais horas para elas, equilibrando a carga com os conteúdos que já domina. 

Distribuir os estudos ao longo da semana em blocos curtos e constantes ajuda a manter a disciplina e a assimilação dos temas. 

Ferramentas simples, como agendas ou o Google Calendar, podem ser grandes aliadas para visualizar a rotina e manter a consistência até o dia da prova.

Como criar um cronograma de estudos?

Saiba qual período do dia você rende mais ao estudar e defina horários fixos para essa tarefa. Intercale matérias, pausas regulares, além de momentos de revisão do que foi estudado. 

3. Estabeleça tempo e horário para os estudos

Para ter bons resultados no Enem, é fundamental transformar o estudo em um compromisso fixo na sua rotina

Defina horários específicos do dia para se dedicar às matérias e cumpra-os com seriedade, como faria com qualquer outra obrigação importante. 

Essa regularidade ajuda a manter a disciplina e cria um ritmo de aprendizado constante até a prova.

Tenha um ambiente de estudos

Um ambiente adequado faz diferença na concentração e na produtividade. Não precisa ser sofisticado: basta ser organizado, silencioso e confortável

Procure um local com boa iluminação e mantenha os materiais de estudo sempre à mão para evitar distrações e ganhar ritmo.

4. Defina prioridades para as matérias

Cada curso exige maior atenção em áreas específicas, por isso é fundamental estabelecer prioridades nas matérias

Se o seu objetivo é Medicina, por exemplo, dê foco em Ciências da Natureza; já para Engenharia, Matemática pode pesar mais. 

Organize o tempo de estudo de acordo com essas demandas, sem deixar de revisar os outros conteúdos.

5. Faça provas e simulados antigos

Resolver provas e simulados anteriores do Enem é uma das formas mais eficazes de preparação. 

Isso ajuda a treinar o tempo de resposta, identificar pontos fracos e se familiarizar com o estilo das questões

Inclua essa prática na sua rotina e, sempre que possível, simule o tempo real da prova para sentir como o corpo e a mente reagem.

6. Pratique a redação

Ame ou odeie, a redação do Enem é uma realidade. E ela vale tanto quanto qualquer outro caderno da prova. 

O texto dissertativo-argumentativo tira o sono de muita gente com muitas dúvidas. Porém, existe uma certeza: só se aprende a escrever, escrevendo! 

Estude a estrutura do gênero cobrado, mas coloque sempre a mão na massa. Um texto a cada duas semanas é o ideal — e não menospreze as reescritas!

7. Invista tempo na interpretação de texto

A interpretação de texto é decisiva no Enem, já que aparece em praticamente todas as questões e também na redação. 

Saber ler com atenção e entender o enunciado pode ser tão importante quanto dominar o conteúdo em si.

8. Faça resumos e mapas mentais das matérias

Não confie na sua mente. Ela, com certeza, se esquecerá do que você passou horas estudando. Por isso, é essencial: 

  • revisar o conteúdo sempre que possível; 
  • criar resumos e mapas mentais dos temas.

 Isso deixará o processo de ir e voltar a conteúdos já estudados muito mais fácil. 

9. Anote seus erros e acertos das questões

Para acompanhar o seu progresso, é importante saber quais são seus sucessos e falhas. Anote quais perguntas você acertou e quais ainda teve dificuldade. 

Dessa forma, você pode revisitá-las, posteriormente, e tentar de novo quando estiver preparado.

10. Consuma conteúdos relevantes

Estudar para o Enem exige muito mais do que apenas saber os conteúdos previstos. É preciso saber de tudo um pouco.

Uma boa forma de ir além da lista de assuntos a serem estudados é por meio da internet. Consuma conteúdos relevantes para você. Siga perfis nas redes sociais de assuntos para o exame, veja vídeos no YouTube sobre ciência, documentários… assim, você criará um repertório sociocultural.

E, muito além das 180 questões, isso também ajudará na estrutura da Redação do Enem, principalmente na competência 2. 

11. Mantenha-se informado sobre as atualidades

Ainda sobre o repertório sociocultural, é crucial saber do mundo. Um participante do Enem precisa estar a par de tudo o que acontece ao seu redor. Leia jornais, acompanhe as notícias, veja vídeos.

Esteja ciente do que se passa ao redor do planeta. Além de os acontecimentos recentes serem fortes indicadores do tema da redação, eles, muitas vezes, aparecem no caderno de prova.

12. Otimize o seu tempo

Por aqui, sem essa de “estude enquanto eles dormem”. Mas, que tal estudar no trajeto vindo do trabalho ou enquanto faz a sua corrida matinal? Nada de produtividade tóxica e sim, otimizar o seu tempo. 

Aproveite essas brechas no tempo para ouvir um podcast sobre a Segunda Guerra Mundial, decorar uma nova fórmula de Química ou se atualizar sobre o mundo.

13. Não despreze gráficos e tabelas

Interpretação de texto, gráficos e tabelas são superamigos em um universo paralelo. Pode ter certeza! Esse trio, desprezado muitas vezes, é capaz de salvar uma ou mais questões na prova. Se habitue a interpretar imagens sem palavras, compreender linhas, colunas… Eles podem ser ótimos aliados!

14. Tire um tempo para descanso durante os estudos

A vida acontece enquanto você estuda e não depois. É sobre o trajeto e não só sobre a linha de chegada. 

Não se esqueça disso! Tenha seu tempo de lazer. Saia com os amigos, veja filmes que não agregam em nada o seu repertório, mas que divertem ou não faça nada. 

O ócio também é fundamental. Às vezes, é preciso manter a cabeça vazia.

Como se preparar para a redação do Enem?

A redação do Enem é uma das partes mais temidas pelos estudantes, tanto pelo grau de dificuldade quanto pelo grande peso na nota final.

O texto deve ser escrito em até 30 linhas no formato de dissertação argumentativa, a partir de uma proposta que geralmente aborda temas atuais da sociedade.

O objetivo é apresentar argumentos consistentes, desenvolvendo ideias de forma clara e coerente dentro do tema proposto. 

Para isso, é importante acompanhar notícias e debates culturais, revisar ortografia e gramática e praticar a escrita com simulados anteriores.

Na avaliação, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) considera cinco competências principais:

  • domínio da norma culta da Língua Portuguesa;
  • compreensão do assunto pedido;
  • coerência na organização e defesa dos argumentos;
  • lógica e uso adequado de recursos linguísticos;
  • elaboração de uma proposta de intervenção.

Quais matérias têm mais peso na prova?

As matérias têm o mesmo peso na nota final da prova do Enem. Todavia, a importância de cada uma varia de acordo com o interesse do candidato, ou seja, depende do curso que você escolhe fazer na faculdade.

O que estudar em Linguagens e Códigos?

A área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias avalia os conhecimentos dos candidatos em relação à interpretação textual.

 Confira, a seguir, como as 45 questões são divididas entre as matérias!

  • Português: foco na interpretação de diferentes gêneros textuais e conhecimento gramatical. Exemplos de tópicos: concordância, figuras de linguagem, coesão e variações linguísticas;
  • Literatura: compreender sobre escolas literárias e seus contextos históricos, como Romantismo, Classicismo e Literatura Contemporânea. Prepare-se para ler livros que frequentemente caem no Enem;
  • Língua Estrangeira (inglês ou espanhol): entender diferentes expressões do idioma, falsos cognatos e assimilar diversidades culturais;
  • Artes: identificar manifestações artísticas e o seu contexto histórico, cultural e social, como Cubismo, Renascimento, Modernismo, entre outros;
  • Educação Física: qualidade de vida e benefícios das atividades físicas, bem como história e atualidades dos esportes;
  • Tecnologias da Informação e Comunicação: impactos da tecnologia no mundo moderno, suas funções dentro do cotidiano e segurança digital.

O que estudar em Matemática?

A prova de Matemática e suas Tecnologias faz parte das ciências exatas e avalia não só cálculos, mas também a capacidade de interpretar tabelas, gráficos e resolver problemas do cotidiano, já que muitas questões utilizam situações práticas para a resolução.

Esse é um teste de raciocínio lógico, e alguns tópicos são fundamentais para direcionar sua atenção:

  • estatística e probabilidade;
  • razões e proporções (como regra de três e porcentagem);
  • funções;
  • geometria analítica;
  • análise combinatória;
  • relação de conceitos matemáticos com tecnologias.

O que estudar em Ciências Humanas?

A área de estudo de Ciências Humanas e suas Tecnologias envolve conhecimentos sobre a sociedade, cultura, economia e política no geral. Ela também é composta por 45 questões objetivas. 

Conheça, abaixo, os principais conteúdos do Enem nessa área!

  • História: acontecimentos históricos do Brasil e do mundo e seus impactos. Estude assuntos como movimentos sociais, ditadura militar, direitos indígenas, Era Vargas, Escravidão no Brasil, entre outros;
  • Geografia: conhecimentos sobre geologia, clima, economia e geopolítica são importantes. Pesquise sobre os impactos ambientais atuais, conflitos internacionais, sustentabilidade e desigualdade social;
  • Sociologia: principais conceitos, sociedade e pensadores relevantes. Reflita sobre direitos humanos, participações políticas e Estado de Direito;
  • Filosofia: conheça as lutas de direitos civis, como feminismo e racismo, além de entender sobre as ideias dos principais filósofos como Sócrates e Platão.

Aqui, o foco não é decorar os conteúdos, mas sim a compreensão por meio da leitura e do uso de materiais complementares, como filmes e documentários, que ajudam a contextualizar os temas e facilitam na hora da prova. 

Por isso, desenvolva sua análise crítica e busque conectar diversos tópicos e assuntos entre si.

O que estudar em Ciências da Natureza?

Por fim, mas não menos importante, a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias tem o objetivo de averiguar o entendimento dos fenômenos naturais, bem como aspectos físicos, químicos e biológicos do meio ambiente e dos seres vivos. 

Fique atento às disciplinas abordadas!

  • Biologia: estudo dos organismos vivos e sua relação com o ambiente. Principais temas: genética, zoologia, ecologia, fisiologia humana e evolução;
  • Física: aplicação de conceitos e compreensão do mundo natural. Alguns tópicos essenciais são: estudo do movimento dos corpos, termologia, eletricidade, mecânica e física moderna;
  • Química: pesquisa sobre reações químicas, composições de substâncias e estudo da matéria. Química orgânica, pH e equilíbrio químico e química analítica são assuntos importantes nessa disciplina.

Quantas horas de estudo por dia são necessárias para o Enem?

Não existe um número fixo de horas para estudar por dia. A carga horária ideal depende do curso desejado, da meta de pontuação e, principalmente, da sua rotina.

Enquanto alguns candidatos conseguem manter até 12 horas de estudo diário, outros conquistam boas notas dedicando apenas 2 a 3 horas bem aproveitadas

O que realmente importa é a qualidade do estudo, não apenas a quantidade.

Avalie sua rotina, entenda o tempo em que consegue manter o foco e ajuste o cronograma de acordo com seu ritmo. Assim, você garante constância sem comprometer a produtividade.

Quando começar a estudar para o Enem?

Para não correr o risco de ter que estudar para o Enem com pouco tempo, o ideal é começar o quanto antes

Dessa forma, é possível criar uma rotina de estudos diária mais flexível e tranquila. Quanto mais perto da prova, maior é o nervosismo e menor o rendimento nos estudos.

Como funciona o Enem?

O Enem surgiu em 1998 e tem como objetivo avaliar o desempenho dos estudantes da educação básica. 

Mais do que isso, a prova unifica a entrada de novos alunos nas universidades do Brasil e em Portugal, país que tem algumas instituições que aceitam a nota do exame como forma de ingresso. 

Por meio dele, é possível conseguir bolsas de estudo em universidades privadas e ingressar em universidades públicas. Isso porque, a nota do Enem pode ser usada:

  • no SISU;
  • no PROUNI;
  • em bolsas particulares.

Com milhões de inscritos anualmente, a prova dispõe de 180 questões, divididas em 4 cadernos, além da redação. Ela é realizada em dois dias com uma semana de diferença entre eles.

Como funciona a TRI do Enem?

O cálculo da nota do Enem é feito pelo método TRI (Teoria da Resposta ao Item) desde 2009. 

Essa técnica classifica as questões em fáceis, médias ou difíceis e identifica se um candidato acertou mais por “chute” ou conhecimento. Ao final, a nota é a relação da dificuldade das perguntas e a coerência das respostas.

É possível estudar sozinho para o Enem?

Sim, é possível estudar sozinho para o Enem! Existem diversos conteúdos gratuitos na internet, que podem ser acessados por plataformas como o YouTube e, por isso, fica mais fácil descobrir quais matérias estudar e onde encontrar os dados. 

Porém, é claro, se você tiver a oportunidade de ter uma orientação para se preparar para a prova, é válido, pois isso ajuda com as dúvidas ou dificuldades nas matérias.

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