17 profissões para trabalhar na área da educação

Quando pensamos em profissões na escola, é comum imaginar só os professores em sala de aula. Mas o universo da educação vai muito além! Existem diversas carreiras que fazem parte do dia a dia escolar e são essenciais para o bom funcionamento desse ambiente.

Se você gosta da ideia de fazer a diferença na vida das pessoas por meio do aprendizado, vale muito a pena conhecer essas possibilidades. Neste conteúdo, mostraremos 17 profissões que trabalham na escola, explicando o papel e importância de cada uma delas.

1. Professor de ensino fundamental

Esse profissional atua do 1º ao 9º ano, e pode trabalhar com diferentes disciplinas. Para seguir essa carreira, é preciso cursar Licenciatura em Pedagogia (para atuar nos anos iniciais) ou Licenciatura em áreas específicas, como Português, Matemática, Ciências, entre outras, para os anos finais.

Além da formação, muitos profissionais buscam especializações, como Psicopedagogia, Educação Inclusiva ou Alfabetização, para ampliar suas habilidades e abrir novas oportunidades no mercado.

O salário varia conforme a rede de ensino (pública ou privada), a região e a carga horária. Em média, um professor do ensino fundamental pode ganhar entre R$ 2.500 e R$ 5.000, com possibilidades de aumento e gratificações.

2. Professor de ensino médio

O professor de ensino médio tem o papel fundamental de preparar os alunos para os desafios da vida adulta. Aqui, os conteúdos se tornam mais aprofundados e exigem um olhar mais crítico e técnico.

Para atuar nessa etapa da educação básica, é preciso cursar uma Licenciatura na área específica de interesse, como Biologia, História, Física, Geografia, Língua Portuguesa, entre outras. Os salários costumam ser um pouco mais altos do que no ensino fundamental. Em média, um professor do ensino médio recebe entre R$ 3.000 e R$ 6.000.

Essa é uma das profissões de escola que mais exigem dinamismo, empatia e domínio dos conteúdos, já que adolescentes passam por muitas transformações e questionamentos. Saber se comunicar, motivar e criar conexões com os alunos pode fazer toda a diferença.

3. Coordenador pedagógico

O coordenador pedagógico atua nos bastidores, mas tem grande impacto no dia a dia dos professores e alunos. Ele é o responsável por planejar, acompanhar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem, e garante que o programa pedagógico da escola seja colocado em prática.

Para seguir nessa carreira, é preciso ter formação em Pedagogia e, preferencialmente, uma pós-graduação em Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica ou áreas afins. A experiência em sala de aula também é valorizada, já que esse tipo de trabalho envolve apoiar e orientar os professores em suas práticas.

O salário médio de um coordenador pedagógico gira em torno de R$ 3.500 a R$ 7.000, a depender da instituição e da região.

4. Diretor escolar

O diretor é responsável por gerenciar toda a escola, desde questões administrativas até decisões pedagógicas. É como se fosse o “CEO da escola”, cuidando da equipe, dos alunos, da infraestrutura e do relacionamento com a comunidade.

Para ser diretor, é importante, após os anos de formação em Pedagogia, se especializar em gestão escolar. A experiência como professor ou coordenador também costuma ser um pré-requisito.

O salário varia, mas costuma ficar em torno de R$ 4.000 a R$ 10.000, a depender da rede (pública ou privada) e região.

5. Psicopedagogo

O psicopedagogo ajuda a entender e resolver obstáculos na aprendizagem, em parceria com a escola e a família.

Para seguir essa carreira, é necessário ter formação em Pedagogia ou Psicologia, além de uma especialização em Psicopedagogia. Essa formação permite ao profissional compreender tanto os aspectos pedagógicos quanto os psicológicos que interferem no processo de aprendizagem.

Ele tem atuação individualizada com os estudantes, mas também ajuda a desenvolver estratégias para melhorar o rendimento da turma como um todo. Os salários ficam entre R$ 2.500 e R$ 6.000.

6. Bibliotecário

Se você é do tipo que ama estar rodeado de livros e valoriza o silêncio como poucos, talvez a carreira de bibliotecário seja perfeita para você.

Mais do que organizar estantes, esse profissional é responsável por cuidar da informação: ele cataloga, classifica e ajuda alunos e professores a encontrarem os materiais certos para estudar, ensinar e pesquisar.

Para atuar como bibliotecário, é preciso cursar Biblioteconomia, uma graduação que une conhecimento técnico e habilidades de gestão da informação. Dentro da escola, o bibliotecário também promove projetos de incentivo à leitura, clubes do livro e até atividades interativas com os alunos.

Esse profissional tem uma média salarial que varia de R$ 2.000 a R$ 4.500.

7. Orientador educacional

O orientador educacional trabalha no apoio aos alunos para lidar com questões emocionais, dificuldades de aprendizagem e até conflitos dentro do ambiente escolar. Ele acompanha de perto o progresso dos alunos, tanto nos estudos quanto na postura em sala.

É necessário ter formação em Pedagogia e, em muitos casos, uma especialização em Orientação Educacional. O trabalho é realizado em parceria com professores, coordenadores e famílias, com estratégias que favoreçam o bem-estar dos alunos.

Essa é uma das profissões com olhar mais humano e atento às necessidades individuais. Os salários variam entre R$ 2.500 e R$ 5.000, dependendo da experiência e da rede de ensino.

8. Intérprete de Libras

O intérprete de Libras tem uma missão muito bonita: garantir a acessibilidade e promover a inclusão de estudantes com deficiência auditiva. Ele traduz a comunicação entre a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Para exercer a profissão, é necessário ter fluência em Libras e, preferencialmente, formação em cursos específicos ou uma graduação em Tradução e Interpretação de Libras. 

Aqui, ainda mais importante do que a formação técnica, é a sensibilidade, a paciência e um profundo compromisso com a inclusão. Esse é um dos exemplos mais claros de profissões na escola que transformam vidas. Os salários podem ir de R$ 2.000 a R$ 4.000.

9. Monitor escolar

O monitor escolar é aquele profissional que está sempre por perto e ajuda na organização do ambiente escolar e no cuidado com os alunos, principalmente nos momentos fora da sala de aula, como recreio, entrada e saída.

Não é exigido um curso superior para atuar como monitor, mas algumas escolas valorizam quem cursa Pedagogia ou áreas afins. Ter responsabilidade, paciência e saber lidar com crianças e adolescentes são qualidades indispensáveis.

Essa é uma das profissões em escola que oferece a chance de estar perto da educação no dia a dia, muitas vezes sendo o primeiro contato de quem quer seguir carreira na área.

Segundo a Glassdoor, a remuneração mensal estimada para o cargo de monitor escolar é de R$ 1.763, com uma média salarial mensal entre R$ 1.565 e R$ 2.000.

10. Secretário escolar

O secretário escolar é quem organiza a parte burocrática da escola e cuida dos registros de alunos e professores. Matrículas, históricos escolares, boletins, comunicados e outros processos burocráticos passam pelas mãos desse profissional.

Para atuar nessa área, é exigido ensino médio completo e, em alguns casos, cursos técnicos ou de capacitação em secretariado escolar. Ter organização, atenção aos detalhes e boas habilidades de comunicação faz toda a diferença no dia a dia.

Mesmo fora da sala de aula, o secretário escolar é uma peça-chave da instituição e uma das profissões de escola que mantém a engrenagem da educação girando direitinho. O salário desse profissional gira em torno de R$ 2.000 a R$ 3.000.

11. Auxiliar de educação especial

O auxiliar de educação especial atua diretamente no desenvolvimento de alunos com deficiência ou necessidades específicas. Essa é outra das profissões na escola que mais exige empatia, paciência e dedicação no dia a dia.

Esse profissional atua ao lado do professor em sala, e garante que todos os estudantes tenham o suporte necessário para aprender e participar.

A formação pode variar entre cursos técnicos ou graduação em Pedagogia com pós-graduação em Educação, e a média salarial fica em R$ 1.638 por mês.

12. Supervisor educacional

O supervisor educacional é quem acompanha e orienta o trabalho dos professores, ao alinhar o planejamento pedagógico da escola com as diretrizes educacionais.

Esse profissional normalmente tem formação em Pedagogia e uma especialização em Supervisão Escolar. É uma função com muitas responsabilidades, e o salário costuma ser mais alto que o de um professor, com média entre R$ 3.500 a R$ 6.000.

13. Inspetor de alunos

O inspetor de alunos é o responsável por manter a ordem e a disciplina nos espaços fora da sala de aula, como pátios, corredores e portões.

Diferentemente do monitor, que costuma atuar mais próximo das crianças nas atividades e na recreação, o inspetor tem um olhar mais voltado para a segurança e o bom funcionamento do ambiente escolar. A faixa salarial costuma variar entre R$ 1.600 e R$ 2.200.

14. Professor de Educação Física

É difícil encontrar um aluno que não goste da aula de Educação Física. O professor dessa disciplina costuma ser um dos mais aguardados e queridos da escola — afinal, ele é sinônimo de movimento, brincadeiras e muita energia!

Mas a função vai muito além da quadra: ele ensina sobre trabalho em equipe, respeito às regras e cuidados com o corpo e a saúde.

Para atuar nessa área, é preciso cursar Licenciatura em Educação Física, que dura em média 4 anos. Depois da formação, dá para se especializar em áreas como recreação escolar, psicomotricidade ou até educação inclusiva.

O salário médio de um professor de Educação Física gira em torno de R$ 2.000 a R$ 3.500, e pode aumentar com carga horária e nível de especialização. Uma carreira que une paixão pelo ensino e amor pelo esporte!

15. Professor de idiomas

O papel do professor de idiomas é superimportante: ele amplia os horizontes dos alunos, abre portas para o mundo e ainda estimula a curiosidade por outras culturas.

Para seguir essa carreira, o caminho mais comum é cursar Licenciatura em Letras, com habilitação na língua que deseja ensinar (como inglês, espanhol, francês, entre outras). O salário de um professor de idiomas pode variar entre R$ 2.000 e R$ 4.000.

16. Nutricionista escolar

O nutricionista escolar cuida dos cardápios, acompanha a preparação das refeições e garante uma alimentação adequada para cada idade. Para atuar nessa área, é preciso ter formação superior em Nutrição e estar registrado no CRN (Conselho Regional de Nutricionistas).

Esse profissional também pode atuar em empresas terceirizadas de alimentação escolar. A média salarial gira em torno de R$ 3.000 a R$ 5.000.

17. Merendeiro escolar

Esse profissional é quem prepara, organiza e serve as refeições dos alunos com muito carinho e, muitas vezes, com aquele tempero especial que todo mundo lembra até depois de adulto.

Para atuar na função, não é necessário ter ensino superior, mas cursos de manipulação de alimentos e higiene são um diferencial. A média salarial fica entre R$ 1.500 e R$ 2.000, a depender da região e da carga horária. Essa é uma profissão geralmente vista como simples, mas cheia de afeto e importância.

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