Ensino Remoto: veja quais as vantagens e desafios do EAD!

o Ensino Remoto chegou para ficar, veja os principais desafios e vantages do método!

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Nos últimos anos, o Ensino remoto se popularizou entre os métodos de aprendizagem. Com o início da Pandemia, o EAD teve o seu avanço impulsionado pela impossibilidade de aglomerações em salas de aulas e demais ambientes. Por meio da Educação à Distância, foi possível retomar os estudos e contornar essa restrição.

O Ensino Remoto ainda tem muitas áreas a melhorar, mas ao mesmo tempo também têm se mostrado um grande aliado para as pessoas com rotinas cheias, ou que buscam mensalidades mais em conta e redução de custos com deslocamento e alimentação.

Fique por aqui e descubra as vantagens que essa modalidade de ensino pode oferecer, e os desafios que ainda precisam ser desbravados!

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Acompanhe o conteúdo na íntegra, ou navegue pelo índice se preferir:

O que é Ensino Remoto?

O Ensino Remoto é um método de ensino onde as aulas acontecem à distância, pela internet. Ou seja, professores e alunos interagem através de plataformas online, como videoconferências, aulas ao vivo ou gravadas, fóruns de dúvidas, materiais digitais e tantas outras possibilidades. 

Isso possibilita que o ensino aconteça de forma que não haja a necessidade de se deslocar até o curso ou faculdade. Essa modalidade se tornou mais comum durante a pandemia, quando os locais de ensino precisaram adaptar suas aulas para o ambiente online devido às restrições de saúde sobre aglomeração de pessoas.

Como surgiu o Ensino Remoto?

O Ensino Remoto surgiu como uma alternativa à educação presencial, aproveitando o avanço das tecnologias da comunicação. A origem é datada do século 19, quando os cursos por correspondência permitiam que os estudantes recebessem materiais e enviassem suas tarefas por correio. 

Isso já era uma forma de aprendizado à distância, usada por quem não podia frequentar uma escola tradicional. Com o tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias, como rádio, televisão e mais recentemente a internet, ampliou o alcance do Ensino Remoto.

Com o tempo, a popularização dos computadores e plataformas digitais tornaram possível a criação de cursos online, facilitando a interação entre alunos e professores em diversos lugares do mundo.

O Ensino Remoto ganhou mais força e se popularizou durante a pandemia de COVID-19, em 2020. As escolas e universidades precisaram adaptar suas aulas para o ambiente digital, acelerando o uso de plataformas online para manter o aprendizado. Desde então, esse método de ensino se consolidou como uma opção viável para a educação.

Como funciona o Ensino Remoto?

O Ensino Remoto funciona através de plataformas digitais, onde professores e alunos se conectam de forma virtual. As aulas podem ser ao vivo (síncronas) ou gravadas (assíncronas), permitindo que os alunos escolham quando e como estudar. 

As interações acontecem por meio de videoconferências, fóruns e chats, além de materiais como vídeos, textos e exercícios. Os alunos acessam o conteúdo pelo computador, celular ou tablet, utilizando ferramentas de reunião virtuais ou plataformas de aprendizado online. 

Os professores disponibilizam atividades, corrigem trabalhos e tiram dúvidas à distância, mantendo o acompanhamento do aprendizado mesmo sem o contato físico. O Ensino Remoto exige mais organização e disciplina dos estudantes, já que eles precisam gerenciar o próprio tempo para acompanhar aulas e realizar atividades.

Como foi o Ensino Remoto na Pandemia?

Durante a Pandemia, o Ensino Remoto se tornou a principal alternativa para manter as atividades educacionais ativas. Escolas e Universidades foram forçados a suspender as aulas presenciais, e surgiu o Ensino Remoto Emergencial, com uma migração rápida para plataformas online. 

Professores e alunos tiveram que se adaptar ao uso de tecnologias digitais para continuar com as aulas. No entanto, essa transição trouxe desafios. Muitos professores precisaram aprender a utilizar novas ferramentas tecnológicas, e nem todos os alunos tinham acesso adequado à internet ou dispositivos eletrônicos.

Apesar das dificuldades, o Ensino Remoto apresentou vantagens, como a flexibilidade de horários e o acesso a conteúdos gravados. Em alguns casos, a experiência digital trouxe inovações que continuam sendo aplicadas mesmo após o retorno às aulas presenciais.

Quais são os desafios do Ensino Remoto?

Como vimos no tópico acima, durante a pandemia a migração rápida para o Ensino Remoto apresentou diversas dificuldades tanto para os alunos como para os professores.

E ainda após a COVID, o Ensino Remoto enfrenta diversos desafios, principalmente relacionados ao acesso à tecnologia. Confira alguns dos principais desafios:

  •  Nem todos os alunos possuem os equipamentos necessários ou internet de qualidade para acompanhar as aulas, isso cria uma barreira significativa especialmente para estudantes de áreas rurais ou de baixa renda, aumentando a desigualdade no acesso à educação;
  • A disciplina e a organização pessoal também são obstáculos. No Ensino Remoto, os alunos têm mais responsabilidade em gerenciar o próprio tempo e realizar as atividades. Sem o ambiente de ensino e a “supervisão” de um professor para estruturar a rotina, muitos enfrentam dificuldade em manter o foco e acompanhar o conteúdo.

Quais são as vantagens do Ensino Remoto?

A modalidade de Ensino Remoto oferece muitas vantagens, confira algumas:

  • A flexibilidade de horários: Os alunos podem acessar as aulas e materiais de estudo no momento que for mais conveniente, permitindo que conciliem os estudos com outras atividades. Isso facilita o aprendizado em um ritmo personalizado;
  • Os alunos podem acessar as aulas e materiais de estudo no momento que for mais conveniente, permitindo que conciliem os estudos com outras atividades. Isso facilita o aprendizado em um ritmo personalizado.

Qual a diferença entre Ensino Remoto e EAD?

A principal diferença entre o Ensino Remoto e a Educação a Distância  (EAD) está no planejamento e na estrutura. O Ensino Remoto é uma adaptação emergencial, geralmente aplicada em situações como a pandemia, onde as aulas que seriam presenciais passam a ser realizadas online, mantendo a mesma dinâmica das aulas físicas, mas sem a estrutura específica do EAD.

Já a Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino planejada desde o início para acontecer de forma online. Ela conta com uma estrutura própria, materiais didáticos específicos e plataformas preparadas para o aprendizado à distância.

No EAD, o conteúdo é organizado para ser acessado de forma assíncrona, com atividades programadas previamentes. 

Além disso, o EAD costuma ser mais flexível em relação aos horários e não depende tanto da presença do professor ao vivo. Já o Ensino Remoto frequentemente mantém aulas síncronas, como se fossem presenciais, mas transmitidas pela internet.

Apesa dessa sútil diferença, é comum que as pessoas usem os dois termos como sinônimos e não está errado atrelar um ao outro.

Como os professores avaliam no Ensino Remoto?

No Ensino Remoto, os professores utilizam diversas ferramentas e métodos para avaliar o desempenho dos alunos. Uma das formas mais utilizadas é por meio de atividades e tarefas online, como exercícios, trabalhos escritos e apresentações. 

As atividades são enviadas pelas plataformas digitais, e os professores corrigem e dão feedback individualmente. As provas também podem ser realizadas de forma virtual, com questões objetivas ou dissertativas, usando sistemas que garantem segurança, como tempo limitado e ferramentas anti-plágio.

Outra forma de avaliar o aprendizado é a participação em fóruns e discussões online. Professores podem acompanhar o envolvimento dos alunos nas atividades em grupo, interações em debates virtuais e contribuições em projetos colaborativos, levando isso em consideração na nota final.

O diploma do Ensino Remoto tem o mesmo valor do presencial?

Sim, o diploma de Ensino Remoto tem o mesmo valor que o diploma de ensino presencial. Isso porque, de acordo com o Art. 5° do Decreto n° 5.622, de 2005, os diplomas e certificados de cursos a distância tem validade nacional e devem ser aceitos em processos de seleção, independente da modalidade como foi cursado. Inclusive, em nenhum diploma consta esse tipo de informação, afinal o que vale é a formação.

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