O analista de negócios é uma profissão que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e oferece oportunidades reais de crescimento e valorização profissional.
Esse profissional atua como elo entre as equipes técnicas e os objetivos estratégicos da empresa, identificando melhorias, mapeando processos e propondo soluções práticas.
Continue a leitura para descobrir o que faz esse profissional no dia a dia, quais habilidades são mais valorizadas, o salário médio da área e como escolher a graduação certa!
- O que é um analista de negócios?
- Principais funções do analista de negócios
- Competências e habilidades de um analista de negócios
- Formação acadêmica recomendada
- Qual é o salário de um analista de negócios?
- Onde um analista de negócios pode atuar?
- Dicas para quem quer ser analista de negócios
- Conheça a Gran Faculdade e seus cursos para analista de negócios
O que é um analista de negócios?
Um analista de negócios é o responsável por verificar necessidades numa empresa e propor soluções que melhoram processos, aumentam a eficiência e apoiam os objetivos do negócio. Seu papel garante que todos trabalhem alinhados aos mesmos objetivos.
Na prática, ele pode, por exemplo, sugerir melhorias em um sistema de atendimento ao cliente, modernizar etapas de produção ou sugerir ferramentas para controle de dados. Tudo isso com base em análises prévias, entrevistas com equipes e levantamento de informações para fazer tais mudanças.
O analista de negócios também é essencial em organizações que buscam inovação e desenvolvimento. Resumindo: seu perfil vai muito além da análise de números, pois envolve visão a longo prazo, comunicação e foco em resultados.
Principais funções do analista de negócios
Além de identificar o que precisa ser feito e como os processos podem ser otimizados, um analista de negócios trabalha para melhorar os resultados da empresa. Mas, afinal, como fazer isso, na prática?
Levantamento de requisitos
Essa talvez seja uma das primeiras etapas que um analista de negócios faz ao chegar em uma empresa. No levantamento de requisitos, é preciso entender, junto aos envolvidos no projeto, o que a empresa realmente precisa, seja um novo sistema, uma funcionalidade ou uma mudança em processos.
Essa tarefa é como montar uma lista detalhada do que o cliente ou a área solicitante espera como solução. Por exemplo, se o setor de vendas quer um sistema para agilizar pedidos, um analista conversa com os vendedores, observa a rotina de trabalho, identifica dores e transforma tudo isso em requisitos para a equipe de desenvolvimento.
Análise de processos
Já a função de análise de processos envolve mapear, entender e melhorar o fluxo de atividades dentro da empresa. Aqui, um analista de negócios observa como as tarefas são feitas, identifica gargalos, retrabalhos ou desperdícios, e recomenda melhorias para tornar os processos mais eficientes.
Um exemplo disso é se uma empresa demora dias para aprovar um orçamento porque ele passa por muitos setores, então o analista pode sugerir uma automação ou reestruturação desse fluxo. Assim, as decisões ficam mais rápidas, os custos são reduzidos e a equipe torna-se mais produtiva.
Competências e habilidades de um analista de negócios
Para se tornar um excelente profissional, é preciso muito mais do que apenas entender o funcionamento da empresa. Essa é uma carreira que exige visão analítica, capacidade de diálogo e domínio de ferramentas e metodologias que ajudam na tomada de decisão.
Técnicas de análise
Um analista precisa dominar técnicas que o ajudem a identificar problemas com base em dados. Uma das mais utilizadas é a análise SWOT, que avalia forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de um projeto ou processo.
Imagine, por exemplo, que uma empresa quer lançar um novo produto no mercado. Antes de qualquer ação, um analista conduz uma análise SWOT para entender o cenário interno e externo da empresa. Esse diagnóstico será o ponto de partida para os próximos passos, como comunicação com as áreas envolvidas e definição das melhores ferramentas a serem usadas.
Comunicação e negociação
Após realizar a análise SWOT, um analista de negócios precisa apresentar os resultados de forma clara e acessível para diferentes áreas da administração da empresa. É nesse momento que a comunicação se torna importante, afinal, ele será a ligação entre os times técnicos, como TI, e áreas estratégicas, como marketing ou diretoria.
Usando o mesmo exemplo do lançamento de um novo produto, o analista compartilha os pontos críticos identificados na análise e traz as soluções. Durante esse processo, ele também negocia prazos, prioridades e recursos com cada equipe, garantindo que todos estejam alinhados com os objetivos e limitações.
Conhecimento em ferramentas
Com as informações levantadas e alinhadas entre as equipes, é hora de registrar e organizar todos os dados. Para isso, são utilizadas ferramentas, como o Bizagi para modelagem de processos, o Jira para controle de tarefas ou o Power BI para visualização e apresentação de dados.
No caso de um novo produto, ele pode usar um diagrama no Bizagi para representar o fluxo atual de produção e sugerir melhorias. Já no Power BI, ele consegue gerar dashboards que mostram em tempo real o impacto das mudanças, o que facilita a tomada de decisões pelos gestores.
Pensamento crítico
Após reunir dados e usar as ferramentas adequadas, é o momento de interpretar essas informações. O pensamento crítico permite que um analista de negócios vá além do óbvio, questione processos ineficientes e traga soluções mais eficientes.
Ainda sobre o desenvolvimento do novo produto, do exemplo citado, ele pode identificar que o gargalo da operação não esteja apenas na produção, mas também na aprovação de orçamentos, algo que passaria despercebido sem uma análise cuidadosa de um bom profissional.
Aprendizado constante
Em um mercado que muda o tempo todo, um analista precisa se manter sempre por dentro das novidades. Novas metodologias, tecnologias e demandas surgem com frequência e se preparar para elas é o que garante a importância desse profissional no time e no mercado.
Formação acadêmica recomendada
Para seguir a carreira como analista de negócios, as formações mais comuns, são:
- Administração de Empresas;
- Engenharia de Produção;
- Sistemas de Informação;
- Ciência da Computação;
- Economia.
Esses cursos oferecem uma base teórica e prática que ajuda a desenvolver o olhar analítico e estratégico exigido na profissão.
Certificações importantes para o analista de negócios
Se você deseja se destacar ainda mais como analista, além da graduação, será preciso aprimorar os conhecimentos por meio de certificações. Elas validam e aprofundam diferentes competências técnicas específicas para o cargo e aumentam sua credibilidade no mercado. A seguir, conheça as mais relevantes.
- ECBA — Entry Certificate in Business Analysis (IIBA): ideal para iniciantes na área, reconhece profissionais que estão dando os primeiros passos na carreira de negócios;
- CCBA — Certification of Capability in Business Analysis (IIBA): voltada para quem já possui de 2 a 3 anos de experiência e quer validar seu conhecimento técnico em um nível intermediário;
- CBAP — Certified Business Analysis Professional (IIBA): certificação avançada para profissionais sêniores que tenham práticas avançadas em análise de negócios;
- PMI-PBA — Professional in Business Analysis (PMI): focada em profissionais que combinam ações de análise de negócios com gerenciamento de projetos;
- BCS — Foundation Certificate in Business Analysis (BCS): proporciona uma base sobre análise estratégica e modelagem de processos, bastante procurada por profissionais da Europa e de países de língua inglesa;
- CAP — Certified Analytics Professional (INFORMS): indicado para analistas com formação avançada (como mestrado) e experiência comprovada voltada para a análise de dados e ciência de dados.
Qual é o salário de um analista de negócios?
O salário médio de um analista de negócios no Brasil é de R$ 6.181,34, para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais, de acordo com o Portal Salário. Podendo variar entre R$ 6.012,50 e R$ 14.774,77 a depender do nível de experiência, escolaridade, entre outros fatores. .
Onde um analista de negócios pode atuar?
O analista de negócios pode atuar em diversos setores, sempre com foco em melhorar processos, identificar oportunidades e apoiar a tomada de decisões. Os campos de atuação podem ser tanto no setor público quanto no privado, e os que mais capturam esses profissionais são:
- tecnologia — para contribuir no desenvolvimento de soluções digitais, ao mapear requisitos entre usuários e equipes de TI;
- financeiro — analisar indicadores e propor melhorias em produtos bancários, investimentos ou serviços financeiros;
- saúde — atuar na gestão de processos hospitalares e sistemas de informação para melhorar a eficiência no atendimento;
- comércio — identificar padrões de consumo e colaborar com as áreas de marketing e vendas para melhorar os resultados.
Essa versatilidade faz do analista um profissional indispensável e muito requisitado em diferentes contextos organizacionais.
Dicas para quem quer ser analista de negócios
Depois de conhecer as funções, habilidades e áreas de atuação do analista de negócios, chegamos ao momento de dar os primeiros passos nessa trajetória. Essa carreira, além do preparo técnico, exige um olhar atento para o que o mercado valoriza.
Como se preparar?
O primeiro passo é buscar uma graduação alinhada à área, como Administração, Engenharia ou Sistemas de Informação. Esses cursos oferecem uma base completa sobre processos organizacionais, negócios e análises de mercado.
Também, é importante desenvolver habilidades analíticas, aprender a lidar com ferramentas como Excel, Power BI e softwares de modelagem de processos. Participar de cursos complementares e obter certificações específicas são ótimas formas de se destacar e começar sua carreira.
O que buscar no mercado?
Para quem está no início da carreira, é fundamental observar as demandas do mercado e entender como as empresas lidam com inovação, tecnologia e operacional. Busque oportunidades em setores que valorizam a análise de dados e que estejam alinhados com as novas possibilidades de soluções, como IA, por exemplo.
Estar atento às tendências, como transformação digital e automação de processos, pode abrir portas importantes. Além disso, acompanhar vagas e requisitos em plataformas de emprego ajuda a identificar as competências mais valorizadas e que estão sendo cobradas nas seleções.
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