As áreas da tecnologia tem aumentando e, com isso, a quantidade de profissionais envolvidos em vários processos também seguem esse ritmo, já que é necessário prestar contas das novas demandas e das novas linguagens de programação.
Em meio a esse cenário, surge o Desenvolvedor Back-End, que é quem atua nos bastidores no dia a dia, ou seja, com a programação propriamente dita.
Para qualquer aplicativo, programa ou site funcionar, ele precisa ser programado, codificado e, principalmente, mantido. É a partir desse profissional que essas tarefas são realizadas.
Se você deseja seguir com essa carreira ou tem curiosidade de saber mais sobre esse campo de atuação, continue a leitura!
O que faz um Desenvolvedor Back-End?
Um Desenvolvedor Back-End é quem faz toda a mágica acontecer por trás das telas que você vê, inclusive a deste artigo. Ele trabalha nos “bastidores” dos sistemas, para que os dados sejam processados corretamente entre o servidor e o software.
Sua função é essencial para que tudo funcione bem do lado do usuário, mesmo que ele não perceba todo esse funcionamento. Também colabora de perto com o Administrador de Banco de Dados e com a equipe de Front-End, já que é preciso alinhar o que acontece nos códigos com o que aparece na interface final.
Desde criar a estrutura dos servidores até realizar testes e otimizações, o Dev Back-End é quem organiza o funcionamento interno dos projetos. Saiba mais sobre as suas funções a seguir!
Estruturar e gerenciar bancos de dados
Um Dev Back-End organiza e mantém os bancos de dados e se certifica que as informações sejam armazenadas com segurança e possam ser acessadas de maneira fácil e acessível.
Isso inclui a criação de tabelas, a definição de relações entre os dados e a otimização de consultas para melhorar o desempenho do sistema. É uma tarefa que organiza todo o funcionamento das aplicações.
Criar APIs para comunicação entre sistemas
As APIs (interfaces de programação de aplicações) são desenvolvidas para permitir que diferentes sistemas se conectem e compartilhem dados.
No Back-End, essa criação envolve pensar na estrutura, na funcionalidade e na segurança das APIs, para que a aplicação ofereça uma experiência fluida ao usuário final.
Realizar testes e garantir códigos sem erros
Antes que qualquer sistema seja lançado, é preciso testar cada funcionalidade. O Desenvolvedor Back-End realiza esses testes de desempenho, a fim de identificar bugs e validar o código que garante o funcionamento.
Isso evita problemas no uso diário e assegura a confiabilidade da aplicação.
Implementar regras de segurança no sistema
A segurança é prioridade na proteção de informações sensíveis, como dados de usuários e transações financeiras.
Um Back-End é quem implementa as autenticações, criptografias e outras práticas que blindam o sistema contra acessos não autorizados e ataques virtuais.
Integrar sistemas e ferramentas
Muitas vezes, um software precisa se comunicar com ferramentas de terceiros, como sistemas de pagamento ou plataformas de envio de e-mails.
A integração dessas soluções é feita no Back-End, que faz com que os serviços externos se conectem de maneira harmônica à aplicação principal.
Qual é a diferença entre um Desenvolvedor Back-End e Front-End?
Você provavelmente acessa sites e aplicativos. Então, já viu o trabalho de Desenvolvedores Front e Back-End em ação. Mas como diferenciar os dois?
Enquanto um Front-End é responsável pelo que você vê e interage — como botões, cores, animações e menus — um Back-End cuida do que acontece por trás da página, como fluxo de dados, armazenamento e funcionamento do sistema.
Por exemplo, em uma loja virtual, um Desenvolvedor Front-End cria o layout das páginas, o design e as animações que aparecem ao adicionar algo ao carrinho.
Já um Back-End garante que, ao clicar no botão, a compra seja registrada no banco de dados, a disponibilidade do produto seja atualizada e a informação de pagamento, seja enviada com segurança.
Pense no Front-End como a “vitrine” de um site e no Back-End como o “estoque” e os processos internos que fazem tudo funcionar.
Juntos, esses profissionais garantem que o sistema não só tenha um designer incrível, mas também seja eficiente e seguro.
Onde o Desenvolvedor Back-End pode atuar?
Quem escolher seguir nessa carreira tem um mundo de possibilidades para explorar. O mercado de TI está sempre em expansão, e praticamente qualquer negócio precisa de alguém que cuide da estrutura para que tudo funcione.
As oportunidades vão desde multinacionais até startups em início de operações. Nelas, um Desenvolvedor Back-End pode atuar em:
- empresas de tecnologia: na criação de softwares, sistemas e aplicativos;
- e-commerces: desenvolvimento de plataformas para vendas online e gestão;
- instituições financeiras: estruturação de sistemas que garantem a segurança de transações bancárias;
- agências de marketing digital: no desenvolvimento de sites e sistemas integrados;
- startups: com construção de plataformas dinâmicas e responsivas;
- setor de games: na infraestrutura de servidores para jogos online.
Com habilidades versáteis e alta demanda, o Dev Back-End tem a chance de escolher onde atuar e até conhecer novos desafios em áreas em desenvolvimento.
Quanto ganha um Desenvolvedor Back-End?
Os salários de quem trabalha como Desenvolvedor Back-End podem variar bastante, a depender de fatores como experiência, localização e tamanho da empresa.
Segundo o Glassdoor, a remuneração para profissionais juniores é de R$ 3.355,00. Para quem alcança o nível sênior, esse valor sobe para R$ 10.483,00.
Além disso, cidades grandes ou regiões com maior concentração de empresas de tecnologia tendem a oferecer salários mais altos. Outro fator importante é o regime de contratação: CLT, PJ ou freelancer podem afetar na remuneração.
Quais são as habilidades necessárias para ser um Desenvolvedor Back-End?
Para quem quer se destacar no mercado como Desenvolvedor Back-End, é importante equilibrar conhecimentos técnicos e habilidades interpessoais.
Afinal, esse profissional não lida apenas com códigos e servidores, mas também com equipes multidisciplinares, além de precisar resolver problemas. Vamos dividir essas habilidades em hard e soft skills para facilitar o entendimento.
Veja, a seguir, as hard skills que formam a base do trabalho!
- Domínio de linguagens de programação;
- Bancos de dados;
- APIs e integração;
- Segurança da informação;
- Controle de versões;
- DevOps e infraestrutura.
Já as soft skills que mais fazem a diferença no dia a dia, são:
- pensamento analítico;
- comunicação;
- trabalho em equipe;
- gestão de tempo;
- adaptabilidade.
Com o equilíbrio dessas habilidades e dedicação ao aprendizado, qualquer pessoa pode seguir nessa carreira com destaque.
Quais são as linguagens Back-End?
Quando se trata de Back-End, as linguagens de programação são a base para dar vida a sistemas robustos, eficientes e seguros.
Cada uma delas tem características que a tornam mais adequada para determinados projetos, mas todas desempenham um papel importante no universo da programação.
- Python;
- Java;
- JavaScript (Node.js);
- PHP;
- Ruby;
- C#;
- Go (Golang).
Essas linguagens são apenas algumas das opções disponíveis para Desenvolvedores Back-End. Escolher qual delas aprender ou usar depende das necessidades do projeto, do mercado em que você deseja atuar e das suas preferências pessoais como programador.
Por que ser um Desenvolvedor Back-End?
Escolher ser um Programador Back-End significa “abraçar” uma das carreiras mais valorizadas nas áreas da tecnologia. É uma chance de criar a base que sustenta aplicativos, sistemas e plataformas que usamos diariamente.
A demanda crescente por profissionais qualificados garante excelentes oportunidades no mercado, com salários atrativos e espaço para crescimento.
Se você gosta de lógica, resolver problemas e construir estruturas para projetos inovadores, essa profissão é para você! Esse universo te permite ser essencial em soluções que impactam a vida de milhares de pessoas.
Como se tornar um Desenvolvedor Back-End?
O primeiro passo para seguir nessa carreira é entender, pelo menos o básico, das linguagens de programação mais utilizadas, como Python, Java, PHP, e Ruby. Existem muitos recursos online e cursos de qualidade, tanto gratuitos quanto pagos, que podem te ajudar nisso.
Além das linguagens, é preciso conhecer bancos de dados, servidores, APIs e como tudo isso se conecta para criar sistemas eficientes. Experiência prática é valorizada, então, comece a trabalhar em projetos próprios, contribua com outros open source e procure estágios para ganhar bagagem.
O caminho para se tornar um bom Back-End também envolve ter curiosidade, disposição, resolver problemas e aprender sobre novas tecnologias. Lembre-se: a tecnologia nunca para de evoluir.
Importância de uma formação para o Desenvolvedor Back-End
Ter uma boa formação garantirá a você seguir uma carreira segura como Desenvolvedor Back-End, tendo a certeza de que teve uma formação completa, com os melhores conteúdos e professores do mercado.
Um curso ensinará tudo o que você precisa saber sobre sistemas, programação e bancos de dados, o que é indispensável para entender cada projeto. Você também aprenderá a resolver problemas de forma mais ágil, o que vai te ajudar muito no dia a dia.
Claro, a prática conta bastante, mas ter uma boa formação dá aquele “empurrãozinho” e abre muitas oportunidades. Com o conhecimento certo, você vai se sentir mais confiante e preparado para crescer na carreira e conquistar as melhores possibilidades.
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