Design pedagógico: o que faz e onde atua?

Descubra quem é o profissional que planeja os cursos que você faz e como ele cria experiências de aprendizagem.

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Você já se perguntou quem planeja e estrutura os cursos que fazemos, seja na faculdade ou em um treinamento online? O profissional por trás dessa organização é o especialista em Design Pedagógico, uma área fundamental para a educação de hoje.

O papel desse designer é criar experiências de aprendizagem que sejam eficientes, engajadoras e que realmente funcionem. Vamos explorar o que esse profissional faz no dia a dia e em quais áreas ele pode atuar no mercado de trabalho.

Para saber mais, acompanhe o conteúdo na íntegra, ou navegue pelo índice se preferir:

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O que faz um designer pedagógico no dia a dia?

O designer pedagógico é o arquiteto de uma experiência de aprendizagem. Ele planeja e desenha todo o processo de um curso ou treinamento para garantir que o aluno realmente aprenda o que foi proposto. No dia a dia, as tarefas dele incluem:

  • Diagnóstico: o profissional começa conversando com especialistas do assunto e com o público-alvo para entender qual o objetivo do curso e quais as necessidades dos alunos;
  • Planejamento do conteúdo: ele define o que será ensinado e, mais importante, em qual ordem. Ele cria a “trilha de aprendizagem”, quebrando um tema complexo em módulos e aulas que fazem sentido;
  • Escolha dos formatos: ele decide qual o melhor formato para cada conteúdo. Será uma videoaula? Um texto? Um podcast? Um jogo interativo (gamificação)? Um exercício prático?;
  • Criação de materiais: muitas vezes, ele mesmo produz ou orienta a produção dos materiais de apoio, como apostilas, slides e roteiros para os vídeos;
  • Avaliação: ele planeja como o aprendizado do aluno será avaliado, seja por meio de provas, projetos práticos ou outras atividades;
  • Análise de resultados: depois que o curso é lançado, ele analisa os dados (notas, feedback dos alunos) para ver o que funcionou e o que pode ser melhorado nas próximas turmas.

Qual a diferença entre design pedagógico e design instrucional?

Essa é uma dúvida clássica, e a verdade é que os termos são muito parecidos e muitas vezes usados como sinônimos. No entanto, existe uma pequena diferença de foco entre eles.

  • Design Pedagógico: o termo “pedagógico” tem uma ligação mais forte com a educação e as teorias de aprendizagem. O designer pedagógico se preocupa mais com o “porquê” e o “como” as pessoas aprendem, focando na jornada do aluno e em métodos que facilitem a construção do conhecimento;
  • Design Instrucional (DI): o termo “instrucional” é mais ligado ao mundo corporativo e a treinamentos. O foco do DI é mais direto: ele cria “instruções” claras e objetivas para que uma pessoa aprenda a executar uma tarefa específica. É muito focado no resultado e na performance.

Resumindo: podemos dizer que todo design pedagógico é instrucional, mas nem todo design instrucional é profundamente pedagógico. Na prática, o mercado de trabalho brasileiro costuma usar os dois termos de forma intercambiável.

Preciso ser pedagogo para trabalhar com design pedagógico?

Não, você não precisa ser formado em Pedagogia, embora ajude muito! A área de design pedagógico é multidisciplinar e atrai profissionais de diversos campos. É muito comum encontrar designers pedagógicos com formação em:

  • Letras;
  • Comunicação Social;
  • Psicologia;
  • Design;
  • E até mesmo especialistas de áreas técnicas (como engenheiros ou programadores) que migram para a educação.

O mais importante não é o diploma de graduação, mas sim o conhecimento em teorias de aprendizagem, metodologias de ensino e ferramentas digitais. Por isso, é muito comum que profissionais de outras áreas façam uma pós-graduação ou cursos de especialização em Design Instrucional ou Educação para entrar nesse mercado.

Quanto ganha um designer pedagógico?

A remuneração na área de design pedagógico é atrativa e tem crescido bastante com a expansão do ensino online. Os valores podem variar muito dependendo da experiência, do tipo de empresa (startup, grande empresa, faculdade) e da região.

  • Nível Júnior: um profissional em início de carreira pode esperar salários na faixa de R$3.500 a R$5.000;
  • Nível Pleno/Sênior: com mais experiência, os salários sobem, ficando entre R$6.000 e R$9.000;
  • Especialistas e Líderes: profissionais que lideram equipes de design educacional ou que atuam como consultores autônomos podem ter ganhos que ultrapassam os R$12.000.

Segundo o site Glassdoor, a média salarial para o cargo de Designer Instrucional no Brasil fica em torno de R$5.500.

Quais ferramentas um designer pedagógico usa?

O designer pedagógico usa um arsenal de ferramentas para criar suas experiências de aprendizagem. As principais se dividem em algumas categorias:

  • Ferramentas de autoria: são softwares para criar os cursos interativos. As mais famosas são o Articulate Storyline e o Adobe Captivate;
  • Plataformas de EAD (AVA/LMS): o profissional precisa dominar o ambiente onde o curso será hospedado, como o Moodle, Canvas ou plataformas próprias das empresas;
  • Ferramentas de Design Gráfico: para criar materiais de apoio visualmente agradáveis, ele usa ferramentas como Canva, Figma ou o pacote Adobe (Photoshop, Illustrator);
  • Ferramentas de Vídeo: softwares de edição de vídeo, como o Camtasia ou o Adobe Premiere, são usados para produzir e editar as videoaulas;
  • Ferramentas de organização: para planejar as trilhas e os projetos, ele usa aplicativos como Trello, Asana ou até mesmo planilhas e mapas mentais.

Como começar na carreira de design pedagógico?

Se você se interessou pela área, aqui está um caminho possível para começar:

  1. Estude a base: comece estudando os fundamentos. Pesquise sobre teorias de aprendizagem (Behaviorismo, Cognitivismo, Construtivismo), taxonomia de Bloom e metodologias ativas;
  2. Faça cursos específicos: procure por cursos livres ou uma pós-graduação em Design Instrucional, Design Educacional ou Tecnologias Educacionais. Isso vai te dar o conhecimento técnico e o vocabulário da área;
  3. Aprenda as ferramentas: comece a “brincar” com as ferramentas. Crie uma conta gratuita no Canva, baixe a versão de teste do Articulate Storyline, aprenda o básico de edição de vídeo;
  4. Construa um portfólio: essa é a dica de ouro! Crie um projeto pessoal. Pegue um tema que você domina e transforme-o em um minicurso. Crie uma pequena trilha, um vídeo, um material de apoio. Ter algo para mostrar na entrevista de emprego vale mais do que qualquer certificado.

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