Se, ao ouvir a palavra “marketing”, você imediatamente pensa em anúncios barulhentos na TV e interrupções forçadas, é hora de atualizar seus conceitos. O marketing da interrupção, que gritava para ser ouvido, deu lugar a uma disciplina muito mais sutil, analítica e profundamente humana.
O marketing moderno é sobre criar conexões, entender dados e, acima de tudo, conquistar a atenção em um mundo saturado de informações. Para desvendar essa nova realidade, mergulhamos em uma conversa com Léo Rocha, diretor de marketing com mais de 20 anos de experiência, em um encontro da série exclusiva “Talking with the Experts” para os alunos do MBA do Gran.
Acompanhe o artigo para saber mais ou nvegue pelo índice:
- O conteúdo venceu a corrida
- A nova moeda é a atenção
- O melhor marqueteiro quer ter sucesso
- Marketing não é só para empresas
O conteúdo venceu a corrida
A era em que o número de seguidores era o principal símbolo de status e alcance nas redes sociais acabou. A nova lógica, impulsionada por plataformas como o TikTok, mudou completamente o jogo, colocando a qualidade do conteúdo no centro de tudo.
Hoje, um único vídeo ou post bem-feito pode viralizar e atingir milhões de pessoas, independentemente de quem o criou ter dez mil ou dez seguidores. O algoritmo se tornou o grande curador, priorizando o que é relevante e engajador.
Léo Rocha resume perfeitamente essa mudança:
No TikTok, por exemplo, importa muito menos quantos seguidores você tem do que a qualidade do conteúdo que você cria. Porque se o algoritmo entender que esse conteúdo é bom, ele vai mostrar para um monte de gente.
Essa transformação democratiza o espaço digital. Não é mais preciso ter um grande orçamento ou uma base de fãs pré-existente para ser notado. Como Léo observa, essa nova dinâmica “dá espaço pro pequeno crescer também”, nivelando o campo de jogo e recompensando a criatividade e a relevância acima de tudo.
A nova moeda é a atenção
Vivemos em uma constante “guerra pela atenção”. O antigo modelo de marketing não funciona mais porque o consumidor moderno tem o poder: ele pode pular, ignorar ou simplesmente desviar o olhar para outra tela. A interrupção foi substituída pela integração.
Um exemplo poderoso e “super contextual” citado na conversa foi uma ação do Mercado Livre durante um jogo de futebol do Flamengo. Em vez de um anúncio tradicional no intervalo, a empresa integrou sua mensagem ao jogo: na hora de uma cobrança de escanteio, a bola saiu de dentro de uma placa publicitária da marca.
A ação foi brilhante porque não interrompeu a experiência; ela se tornou parte dela, inserida em um momento de máxima tensão e atenção coletiva. Como Léo ressaltou, “o escanteio é um momento importante do jogo… onde todo mundo tá prestando atenção”.
Ao se integrar a esse pico de foco, a marca se tornou inesquecível. Isso contrasta diretamente com o modelo antigo, como descreve Gabriel Granjeiro:
Era um marketing muito pautado pela interrupção, né? Você tá assistindo seu seu programa favorita ali na televisão e depois você é interrompido, meio que obrigado a consumir aquilo dali.
Em um mundo onde a atenção é o recurso mais escasso, os primeiros segundos de qualquer comunicação são decisivos. A mensagem precisa ser clara, direta e relevante o suficiente para convencer o usuário a não seguir para o próximo conteúdo.
O melhor marqueteiro quer ter sucesso
Se antes o marketing era dominado por “gênios criativos” e suas certezas absolutas, hoje ele se tornou uma ciência de experimentação constante. A opinião pessoal, por mais experiente que seja, perdeu o trono para os dados.
Léo Rocha compartilhou uma lição poderosa sobre a humildade que os dados exigem. Ele descreveu a experiência de criar um teste A/B com uma forte “convicção” pessoal de que uma das versões era a vencedora óbvia.
No entanto, os números contaram uma história diferente, provando que sua aposta estava errada. Nesse cenário, a filosofia é categórica: “O dado é o rei, né? O dado é quem manda.”
O verdadeiro desafio, segundo Léo, não é apenas aceitar a derrota da sua ideia, mas ter a “frieza para desligar a versão que você amava tanto”. Essa mentalidade transforma o marketing: o objetivo não é mais estar certo, é alcançar o resultado, mesmo que isso signifique abandonar as próprias paixões criativas.
Marketing não é só para empresas
Os princípios de marketing não se aplicam apenas a grandes corporações. Eles são cruciais para todos, incluindo servidores públicos e profissionais que aspiram a uma carreira no setor.
A lição mais importante aqui é que cada indivíduo é uma marca pessoal. Nas palavras exatas de Léo Rocha, “cada um de nós somos marcas únicas”.
As implicações disso são enormes. A forma como você se comunica, o que você posta nas redes sociais e como se apresenta profissionalmente moldam a percepção que os outros têm de você. Essa percepção, por sua vez, abre ou fecha portas para o seu crescimento e oportunidades de carreira.
O mesmo vale para as instituições públicas. Como Gabriel Granjeiro observou na conversa, a antiga frase atribuída a Júlio César sobre sua esposa ilustra bem o ponto: não basta ser bom, é preciso também parecer bom.
A lição, crucial para o serviço público, é que a percepção se torna a realidade. Gabriel destacou que, embora César acreditasse na inocência da esposa, a mera existência do rumor já era danosa o suficiente para sua imagem pública. Para uma instituição, gerenciar a percepção pública não é vaidade; é uma questão de legitimidade e sucesso.
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O marketing evoluiu. Deixou de ser um monólogo barulhento para se tornar um diálogo sofisticado, construído sobre os pilares do valor, dos dados e da conexão humana.
Isso nos mostram que, seja para uma empresa bilionária ou para um profissional construindo sua carreira, os fundamentos são os mesmos: entregar valor, respeitar a atenção do outro e entender que a percepção é a realidade.
As lições compartilhadas por Léo Rocha, em um bate-papo exclusivo para os alunos do MBA do Gran, são um mapa para navegar neste novo território. Comece agora mesmo o seu curso e tenha acesso a essas e outras conversas na íntegra:
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