Administração Indireta: o que é e para que serve?

Saiba como funciona e o que é a administração indireta na gestão pública

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A administração indireta é um conjunto de instituições autônomas, mas ainda vinculadas ao Estado que buscam atuar em atividades especializadas. A criação dessas entidades permite delegar a execução de determinadas iniciativas, descentralizando a gestão pública.

Isso significa que as entidades da administração indireta podem tomar decisões e gerir recursos de forma independente, embora sob a supervisão e controle do Estado. Entender esse tipo de funcionamento das instituições públicas é fundamental para atuar na área.

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Acompanhe o artigo para saber mais ou navegue pelo índice:

O que é administração indireta?

A administração indireta é composta por entidades que, apesar de estarem ligadas ao governo, possuem personalidade jurídica própria e autonomia administrativa.

Essas entidades são criadas para executar funções específicas de interesse público, mas com maior flexibilidade e eficiência do que se fossem realizadas diretamente pela administração pública. Essa configuração é especialmente útil para atividades que exigem uma administração mais técnica e especializada.

Apesar da autonomia, as entidades da administração indireta não são totalmente independentes. Elas estão sujeitas ao controle finalístico ou tutela administrativa do governo, que pode intervir em casos de desvio de finalidade ou necessidade de alinhamento com políticas públicas mais amplas.

O que é descentralização na Administração Indireta?

A descentralização é uma característica da administração indireta dentro da gestão pública. Ela se refere as ocasiões onde o Estado delega a execução de determinadas funções públicas a entidades que possuem personalidade jurídica própria e autonomia administrativa.

A criação dessas entidades permite ao Estado delegar a execução de determinadas atividades, descentralizando a gestão pública. Isso significa que as entidades da administração indireta podem tomar decisões e gerir recursos de forma independente, ainda que sob a supervisão e controle do Estado.

Quais são os princípios da administração indireta?

Os princípios e características desse tipo de gestão são:

  • Autonomia administrativa e financeira;
  • Personalidade jurídica própria;
  • Controle finalístico pelo Estado;
  • Vinculação à administração direta (mas não subordinação);
  • Especialização de funções;
  • Eficiência na execução de atividades públicas;
  • Responsabilidade jurídica.

Como funciona a Administração Indireta no Brasil?

No Brasil, a administração indireta é composta por entidades criadas pelo Estado para desempenhar funções específicas de interesse público. Essas entidades têm personalidade jurídica própria e são dotadas de autonomia para gerenciar suas atividades de maneira independente, embora sempre sob a supervisão do governo.

Trata-se de uma ferramenta importante para o Estado brasileiro, pois permite a descentralização de atividades e serviços que exigem maior especialização técnica e gestão mais ágil.

Por exemplo, as autarquias são responsáveis por regular setores específicos, como a saúde e a educação, enquanto as empresas públicas e sociedades de economia mista atuam em setores estratégicos, como energia e transporte. Essas entidades desempenham funções que são essenciais para o desenvolvimento do país e para a garantia de direitos aos cidadãos.

Como é feita a criação de entidades da Administração Indireta?

A criação de entidades da administração indireta no Brasil ocorre por meio de lei específica, que define a natureza, as competências e os recursos dessas entidades. Podemos organizar essa criação em algumas etapas:

  1. Identificação de uma necessidade pública que justifique a criação de uma nova entidade.
  2. Elaboração de um projeto de lei que é submetido ao poder legislativo para aprovação.
  3. Se aprovada, a lei confere à nova entidade personalidade jurídica própria, autonomia administrativa e financeira, e define suas atribuições específicas.

A criação dessas entidades deve estar alinhada com os princípios da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Além disso, o processo de criação envolve a definição clara das fontes de financiamento e das responsabilidades jurídicas da entidade, garantindo que ela possa atuar de forma eficiente e transparente no cumprimento de suas funções.

Qual a função das autarquias na Administração Indireta?

Em resumo, as autarquias são entidades da administração indireta criadas para desempenhar funções típicas de Estado, que requerem maior especialização e autonomia.

Sua principal função é executar atividades administrativas descentralizadas, como a regulação de setores específicos (por exemplo, saúde, educação, meio ambiente) e a prestação de serviços públicos.

Exemplos de administração indireta

Alguns exemplos da administração indireta são:

  • Autarquias: INSS, Anvisa, IBAMA;
  • Fundações públicas: FUNAI, Fundação Oswaldo Cruz;
  • Empresas públicas: Correios, Caixa Econômica Federal;
  • Sociedades de economia mista: Petrobras, Banco do Brasil.

Administração direta e indireta: qual a diferença?

Entenda a diferença entre os tipos de administração pública:

  • A administração direta é composta pelos órgãos que integram a estrutura administrativa dos poderes executivo, legislativo e judiciário, e que atuam diretamente na prestação de serviços públicos e na execução das políticas governamentais.
  • Já a administração indireta é composta por entidades que, embora vinculadas ao poder público, possuem personalidade jurídica própria e autonomia administrativa e financeira.

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