Quanto ganha um professor: valores atuais e fatores influenciadores

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Você sabe quanto ganha um professor no Brasil? Apesar de ser uma das profissões mais nobres que existem, ela não possui um salário fixo, já que a remuneração varia de acordo com o nível de ensino, o tipo de instituição (pública ou privada), a qualificação e até a localização.

Para se ter uma ideia, a média de remuneração de um professor é:

  • Educação Infantil — entre R$ 2.500 e R$ 3.000;
  • Ensino Fundamental — entre R$ 3.000 e R$ 4.000;
  • Ensino Médio — entre R$ 4.000 e R$ 5.000;
  • Ensino Superior — acima de R$ 5.000, podendo ultrapassar os R$ 15.000 em universidades públicas.

Neste artigo, detalharemos os principais fatores que influenciam o salário dos docentes e os caminhos para seguir essa carreira. Boa leitura!

Aprenda como ser e quanto ganha um professor universitário!

Qual é o caminho para ser um professor?

O primeiro passo para se tornar professor é escolher entre um curso de licenciatura, que habilita para o ensino na Educação Básica, ou um bacharelado, que pode ser complementado com uma formação pedagógica para possibilitar o ensino. 

Mas esse caminho depende do nível de ensino em que você deseja atuar:

  • Educação Infantil e Fundamental I
    1. Fazer curso de formação de professor (licenciatura ou curso normal) ou pedagogia;
    2. Obter registro no órgão competente;
    3. Concursos, seleção para rede pública ou contratação em escolas privadas;
    4. Pós-graduação para progressão ou acesso a melhores posições.
  • Fundamental II e Ensino Médio
    1. Licenciatura específica na disciplina que pretende lecionar (Matemática, Língua Portuguesa, Biologia etc.);
    2. Estágio supervisionado, experiência prática;
    3. Certificação e contínua formação (especialização, mestrado, doutorado);
    4. Concursos/seleções para redes públicas ou atendimento de requisitos privados.
  • Ensino Superior
    1. Formação acadêmica sólida: graduação, seguida de mestrado e doutorado;
    2. Produção acadêmica ou prática docente, ou de pesquisa;
    3. Publicações, participação em eventos, projeto de pesquisa;
    4. Pós‑graduação (especialização, mestrado, doutorado) e reputação colaboram bastante.

Leia também: qual é a diferença entre bacharelado e licenciatura?

Qual é o piso e teto salarial dos professores?

Em 2025, o piso salarial nacional do magistério para professores da educação básica com jornada de 40 horas semanais passou a ser R$ 4.867,77, após reajuste de 6,27%.

No entanto, é importante destacar que tanto o piso quanto o teto salarial dos professores variam conforme fatores como o nível de ensino, a rede de atuação, a região do país, carga horária semanal e a titulação do profissional.

Piso salarial para professores

Abaixo, veja algumas estimativas de piso para diferentes níveis de ensino:

  • Educação Infantil — a partir de R$ 2.500 a R$ 3.000;
  • Ensino Fundamental I — entre R$ 3.000 e R$ 3.800;
  • Ensino Fundamental II — entre R$ 3.800 e R$ 4.500;
  • Ensino Médio — entre R$ 4.500 e R$ 5.500;
  • Ensino Superior — acima de R$ 7.000, podendo variar conforme a instituição.

Teto salarial para professores

Não existe um teto salarial único e fixado nacionalmente para a carreira docente. Os valores dependem, principalmente, da titulação do professor e da instituição em que atua.

Em média, podemos citar:

  • Educação Infantil — até R$ 4.000 em redes municipais bem estruturadas;
  • Ensino Fundamental I — até R$ 5.000;
  • Ensino Fundamental II — até R$ 6.500;
  • Ensino Médio — até R$ 8.000, podendo superar em colégios particulares renomados;
  • Ensino Superior — varia bastante, mas em universidades públicas, professores doutores em regime de dedicação exclusiva podem ultrapassar R$ 15.000.

Remuneração de professores por disciplina e especialidade

A remuneração também varia conforme a disciplina lecionada e o nível de ensino. Veja uma estimativa média atual no Brasil:

Disciplina / EspecialidadeEnsino FundamentalEnsino MédioEnsino Superior
MatemáticaR$ 3.200R$ 4.000R$ 7.800
FísicaR$ 3.000R$ 4.200R$ 8.500
QuímicaR$ 2.900R$ 4.000R$ 8.200
HistóriaR$ 2.700R$ 3.200R$ 6.500
GeografiaR$ 2.800R$ 3.300R$ 6.700
ArtesR$ 2.400R$ 2.800R$ 5.500
Educação FísicaR$ 2.600R$ 3.000R$ 5.800
Língua EstrangeiraR$ 2.900R$ 3.500R$ 6.000

Média com base em dados dos sites Salario.com; Glassdoor; MEC; e CAGED.

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Quais são os fatores que influenciam o salário de um professor?

Os principais fatores que explicam porque existem grandes variações nos salários são:

  • nível de ensino — infantil, fundamental, médio ou superior; quanto mais elevado, normalmente maior o valor;
  • tipo de instituição — rede pública (municipal, estadual, federal), escolas privadas, instituições particulares ou comunitárias;
  • localização geográfica — estados ou municípios com maior custo de vida tendem a pagar mais; capitais normalmente têm salários mais altos;
  • qualificação acadêmica — licenciatura, especialização, mestrado e doutorado pesam bastante;
  • experiência e tempo de serviço — professores veteranos costumam receber gratificações ou maiores escalões salariais;
  • carga horária de trabalho — número de horas semanais, se há aulas, preparação, correção, plantões, outros serviços;
  • acúmulo de cargos ou funções — secretariado, coordenação, direção, orientação educacional, aumentam o salário;
  • regime de contratação — dedicação exclusiva, tempo integral ou parcial, CLT ou estatutário, concursos federais ou estaduais, contrato privado.

Salário de professores por região

Nos grandes centros urbanos, escolas e redes de ensino costumam oferecer remunerações maiores, devido ao custo de vida, estrutura e políticas locais.

Conheça alguns estados que, em geral, pagam acima do piso nacional:

  • Amazonas;
  • Ceará;
  • Espírito Santo;
  • Maranhão;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Paraíba;
  • Roraima;
  • Sergipe;
  • São Paulo.

Progressão salarial de professores 

Ao longo da carreira, o professor pode evoluir financeiramente. Entenda melhor como funciona para que isso aconteça!

O que é progressão salarial?

A progressão salarial é o avanço na carreira docente que resulta em aumento de remuneração ao longo do tempo.

Na prática, ela é influenciada por critérios como o tempo de serviço, titulação acadêmica, desempenho profissional, carga horária de trabalho, avaliação pedagógica etc.

Fatores que influenciam a progressão salarial de professores

Cada um desses fatores influenciam o aumento salarial dos professores:

  • tempo de serviço acumulado na instituição ou rede;
  • titulação acadêmica (especialização, mestrado, doutorado);
  • avaliações de desempenho do profissional;
  • participação em cursos e formação continuada;
  • prática de funções adicionais (coordenador, diretor etc.);
  • regime de jornada (dedicação exclusiva, tempo integral).

Exemplo de possível evolução dentro dessa carreira:

Infográfico ilustrando a evolução salarial de professores ao longo do tempo, destacando o aumento após 5 anos de experiência e a possibilidade de dobrar o salário com mestrado ou doutorado na área de educação.
  • professor de ensino fundamental com licenciatura recém-empossado → recebe piso;
  • após 5 anos de experiência e especialização →  ganha 20–50% a mais;
  • com 10 anos e mestrado/doutorado em uma função de coordenação → pode dobrar ou mais seu salário inicial, dependendo da rede e região.

Alternativas e oportunidades de atuação docente

Além do ensino tradicional em escolas públicas ou privadas, existem outras formas de atuação docente que podem complementar a renda e oferecer diferentes vantagens:

  • aulas particulares e reforço escolar — flexibilidade de horário, possibilidade de ganhos extras por hora‑aula elevada;
  • cursos online, mentorias e preparatórios para vestibulares e concursos — permitir alcance nacional, escalabilidade e remuneração variável;
  • projetos extracurriculares e clubes escolares — remuneração menor, mas é bom para experiência e valorização de currículo;
  • consultorias pedagógicas ou educacionais — para escolas ou redes que buscam melhoria de práticas ou inovação;
  • produção de conteúdo educativo, cursos livres ou EAD — demanda crescente e possibilidade de renda contínua.

Cada alternativa dessa pode trazer maior flexibilidade, possibilidade de atuação autônoma, escalabilidade de ganho (especialmente com cursos online ou mentorias) e enriquecimento do currículo docente.

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