Língua estrangeira: o que é e como usar na pós-graduação?

Descubra em quais situações é preciso conhecer uma língua estrangeira para cursar pós-graduação!

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5 min. de leitura

A língua estrangeira pode ser um fator importante quando falamos sobre pós-graduação e carreira profissional. Sim, existe uma forte relação entre os dois temas e, por isso, no texto a seguir vamos entender melhor primeiro o que é língua estrangeira e, na sequência, como usar para a pós-graduação.

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O que é língua estrangeira?

Quando você aprende um segundo idioma está estudando uma língua estrangeira, ou seja, uma língua diferente da sua língua materna (no nosso caso, o português brasileiro).

As línguas estrangeiras mais solicitadas atualmente no Brasil são o inglês ou o espanhol, mas há uma infinidade de outras possibilidades. Afinal, cada país no mundo possui seu idioma principal, variações culturais e linguísticas, gírias e dialetos.

Por isso, aprender uma língua estrangeira é uma experiência multicultural que pode contribuir para seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Língua estrangeira e segunda língua não são necessariamente sinônimos, já que a segunda língua é uma imersão em que o(a) estudante aprende o idioma no país nativo e a língua estrangeira não precisa desse deslocamento.

Qual a importância de aprender uma língua estrangeira?

Aprender uma língua estrangeira pode abrir portas para oportunidades pessoais e profissionais.

Dessa forma, é possível viajar para outros países conseguindo se comunicar melhor com moradores e outros turistas; ter um maior repertório cultural; conseguir oportunidades de emprego internacionais, etc.

Caso queira seguir carreira em docência e/ou pesquisa, ainda tem mais um importante motivo para aprender uma língua estrangeira: conquistar aprovação no processo seletivo de programas de mestrado e doutorado.

De fato, um dos critérios para o ingresso em grande parte de programas de pós-graduação stricto-sensu (mestrado e doutorado) é possuir proficiência em um segundo idioma, geralmente inglês ou espanhol.

Mas você sabe como funciona essa avaliação? Só quem é fluente em uma segunda língua pode fazer mestrado ou doutorado? Nos tópicos a seguir vamos aprofundar melhor essas questões.

Qual é a melhor língua estrangeira para aprender?

Os melhores idiomas para aprender são:

  • Inglês;
  • Espanhol;
  • Francês;
  • Alemão;
  • Italiano;
  • Japonês;
  • Mandarim;
  • Português (para estrangeiros).

Por que o inglês é tão importante como língua estrangeira?

O inglês é um idioma importante devido ao poder econômico e social que muitos países que falam o idioma tem. Ou seja, como esses locais detém grande parte do dinheiro e dominam uma série de aspectos do ponto de vista global, falar o idioma deles se torna essencial para poder autar em diferentes frentes.

Quanto tempo leva para aprender uma língua estrangeira?

Depende do idioma que você escolher e a sua disponibilidade para se dedicar aos estudos. Em média, o tempo para sair do básico em um idioma varia entre 6 meses a 1 ano e meio.

Como aprender uma língua estrangeira mais rápido?

Algumas formas de acelerar o aprendizado de uma língua estrangeira é:

  • Assistir filmes e séries no idioma que você está estudando;
  • Ler textos na língua estrangeira em questão;
  • Ouvir podcasts ou audiolivros;
  • Resolução de exercícios;
  • Aplicativos de conversação.

Proficiência em língua estrangeira para pós-graduação stricto-sensu

O teste de proficiência em língua estrangeira tem o intuito de constatar se o aluno será capaz de navegar com tranquilidade pelos diferentes materiais de pesquisa.

Afinal, boa parte dos principais estudos, livros e artigos científicos é redigida na língua inglesa. Além disso, infere-se que uma pessoa que siga o caminho da pós-graduação Stricto-Sensu tenha interesse na carreira acadêmica e, por isso, precise participar de simpósios, palestras e seminários, que nem sempre serão em sua língua nativa.

Mesmo que o aluno opte por não seguir a carreira acadêmica, essas atividades serão obrigatórias durante a duração do seu curso de pesquisa.

Por isso, o teste de proficiência em língua estrangeira é uma etapa obrigatória presente nos grandes processos seletivos para pós-graduação Stricto-Sensu.

É importante ressaltar que o idioma de escolha do processo seletivo nem sempre é o inglês. De qualquer forma, fazer um curso de inglês bem conceituado pode ser importante na sua aprovação. Isso vai depender do seu tipo de pesquisa e do edital de seleção para o mestrado ou doutorado que você pretende prestar.

Como é o exame de proficiência em língua estrangeira para pós-graduação?

A prova de proficiência em língua estrangeira para pós-graduação geralmente é focada no aspecto da compreensão e interpretação de textos científicos.

Assim, geralmente consiste na apresentação de um fragmento de texto e na formulação de questões dissertativas sobre o assunto principal e dados expostos.

Na maioria dos casos, não é necessário responder as questões na língua estrangeira e sim em português.

Editais também podem requisitar um pequeno resumo sobre as ideias principais do fragmento apresentado. Nesta etapa também é comum que o candidato possa utilizar gramáticas e/ou dicionários, caso tenha necessidade.

Para ser aprovado, é preciso que o candidato obtenha 70% de aproveitamento, comprovando sua capacidade de compreender materiais de pesquisa em línguas estrangeiras.

Quais certificações de proficiência em línguas estrangeiras existem?

As principais certificações de proficiência em línguas estrangeiras são:

Inglês

  • Test of English as a Foreign Language (TOEFL)
  • International English Language Testing System (IELTS)
  • Test of English for International Communication (TOEIC)
  • Cambridge English Qualifications

Espanhol

  • Diploma de Español como Lengua Extranjera (DELE )
  • Servicio Internacional de Evaluación de la Lengua Española (SIELE)
  • Diploma Internacional de Espanhol (DIE)

Francês

  • Diplôme d’Études/Approfondi en Langue Française (DELF/DALF)
  • Test de Connaissance du Français (TCF)

Alemão

  • Goethe-Zertifikat
  • Test Deutsch als Fremdsprache (TestDaF)

Italiano

  • Certificato di Conoscenza della Lingua Italiana (CELI)
  • CILS (Certificazione di Italiano come Lingua Straniera (CILS)

Mandarim

  • Hanyu Shuiping Kaoshi (HSK)

Japonês

  • Japanese Language Proficiency Test (JLPT)

Português (para estrangeiros)

  • Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras)

Qual a diferença entre fluência e proficiência em um idioma?

A principal diferença entre fluência e proficiência em um idioma está na formalidade e no modo como a fala de uma língua estrangeira por alguém é reconhecida e validada.

Enquanto a fluência tem mais a ver com naturalidade de fala, ou seja, a forma orgânica como uma pessoa de comunica em outro idioma, a proficiência geralmente envolve certificações que validam e comprovam o conhecimento técnico e teórico do idioma, inclusive a fala.

Com isso, a fluência tem mais a ver com a naturalidade com a qual alguém fala uma língua estrangeira. Já a proficiência envolve uma comprovação dessa fluência e/ou dos conhecimentos necessários para se comunicar e compreender o idioma, geralmente em ambientes acadêmicos e corporativos.

Pós-graduação e língua estrangeira: a exigência é a mesma para mestrados e doutorados?

Essencialmente sim, o princípio é o mesmo. Contudo, em alguns casos pode ser que o curso de pós-graduação na modalidade doutorado exija o conhecimento de duas línguas estrangeiras, especialmente se o inglês não for o foco dos principais materiais de pesquisa.

A razão para isso é bem simples: especialmente no meio científico, o inglês ainda é considerado a língua padrão. Por isso, é essencial que um pesquisador no nível acadêmico mais avançado o conheça.

Assim, o candidato deverá tanto conhecer a “língua estrangeira principal”, na qual boa parte dos seus materiais de pesquisa estará redigido, como também na língua estrangeira inglês.

É preciso ser fluente em língua estrangeira para pós-graduação?

Não necessariamente, já que o foco está na compreensão e não na fluência. É completamente possível ser aprovado em um processo seletivo de pós-graduação Stricto-Sensu sem ser fluente na língua estrangeira. Além de poder consultar materiais para a prova escrita, a realização de avaliações orais não é tão comum.

Dito isso, a fluência em língua estrangeira definitivamente será um diferencial para o aproveitamento do seu curso de pós-graduação e também para sua carreira acadêmica, já que possibilitará uma série de novas possibilidades de pesquisa.

Uma boa dica para quem está ingressando agora no mestrado, mas tem uma compreensão básica da língua é buscar por cursos e utilizar o período de pesquisa como uma oportunidade para aumentar as suas habilidades com línguas estrangeiras.

Língua estrangeira também é requisito para especialização?

Não, o conhecimento da língua estrangeira e prova de proficiência é uma etapa característica de cursos de pós-graduação da modalidade Stricto-Sensu.

Vale lembrar que a análise curricular, a submissão de produção científica e entrevista também podem estar previstas no processo de seleção para mestrados e doutorados.

O ingresso na especialização e MBA é mais simples, podendo ser feito por qualquer pessoa que tenha concluído o ensino superior (graduação ou tecnólogo), independente da área de formação.

Assim, basta apresentar os documentos requeridos, fazer a sua matrícula, pagar a primeira mensalidade e iniciar o curso!

O motivo para essa distinção é bem simples: a especialização faz parte da modalidade de pós-graduação lato-sensu, cujo foco principal é na atuação profissional e não acadêmica.

Assim, não é imperativo que o candidato precise compreender materiais científicos em língua estrangeira.

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